quinta-feira, março 22, 2007

Cinéfila Sim, Obrigada!

Não canso de pensar no que o cinema é capaz de fazer.

Eu particularmente passo dias e dias cogitando as impressões que um bom filme me causam. Já aprendi muito sobre mim mesma através do cinema, me identificando com personagens e comportamentos. Uma autocrítica construtiva (se é que isso existe!) tirada do sonho para a realidade. As vezes o mergulho na realidade alternativa é tão profundo que chega ser assustador pois esta insiste em querer se tornar fato concreto, palpável. Um sentimento quase totalmente infantil: a fantasia, o deleite, sonhar acordado. Ser criança outra vez pois quando crianças nos damos a liberdade de assumir tais fantasias. Mas a maturidade nos impede de assumirmos o fato de que sonhamos acordados com desejos acalentados desde sempre.

O último filme por que me apaixonei foi uma doce surpresa. Apesar de uma dura descoberta sobre minha personalidade, encontrei o fato de que não preciso sonhar acordada. De fato minha vida hoje é um sonho que se fez real. Marido, filhos, família. Tenho vivido conforme minhas doces esperanças infantis: tenho um amor para a vida toda, a casa cheia e uma história de conquistas e vitórias.

E não me surpreendo ao reconhecer que quando o sonho se faz real, a felicidade não é utópica. Torna-se concreta, palpável por que é um estado de espírito. Ela resulta de uma simples e definitiva resolução: a de que amar vale a pena e de que vale a pena buscar, lutar, sacrificar, sofrer e, enfim, saborear e se deleitar com o amor.

Amar a Deus, a família, os amigos.

Sou uma mulher feliz! Não porque tenho tudo que desejo mas porque tudo o que tenho me é caro, especial e amo profundamente.

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